Correio Fraterno: Um ano em que a esperança tem destino
30 de abril de 2018

Trabalhadores do Hovsana Krikor ingressaram na Fraternidade dos Discípulos de Jesus

No dia 26 de novembro, três trabalhadores do Hovsana Krikor ingressaram na Fraternidade dos Discípulos de Jesus (FDJ): Caio, Carolina e Felipe. A cerimônia foi realizada no CEJEN – Centro Espírita Jesus de Nazaré, contando com dois grandes momentos: cerimônia restrita aos novos ingressantes e participação de familiares e amigos.



Sobre a Fraternidade:

A FDJ – Fraternidade dos Discípulos de Jesus – foi fundada na Federação Espírita do Estado de São Paulo, no dia 4 de março de 1954. O termo “fraternidade” é utilizado para designar agrupamento de pessoas ligadas entre si pelos mesmos desejos, ideais e objetivos. A FDJ é uma extensão, no plano material, de uma fraternidade do espaço, denominada Fraternidade do Trevo. Estão capacitados a fazer parte de seus quadros, os alunos que concluíram com aproveitamento a Escola de Aprendizes do Evangelho e, como Discípulos, sentem em seu corações e abraçam o ideal de servir a humanidade em toda parte e em qualquer situação.

Texto de Emmanuel sobre Fraternidade:

“Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros”. – Jesus. (João, 13:35.)

Desde a vitória de Constantino, que descerrou ao mundo cristão as portas da hegemonia política, temos ensaiado diversas experiências para demonstrar na Terra a nossa condição de discípulos de Jesus.
Organizamos concílios célebres, formulando atrevidas conclusões acerca da natureza de Deus e da Alma, do Universo e da Vida.
Incentivamos guerras arrasadoras que implantaram a miséria e o terror naqueles que não podiam crer pelo diapasão da nossa fé.
Disputamos o sepulcro do Divino Mestre, brandindo a espada mortífera e ateando o fogo devorador.
Criamos comendas e cargos religiosos, distribuindo o veneno e manejando o punhal.
Acendemos fogueiras e erigimos cadafalsos, inventamos suplícios e construímos prisões para quantos discordassem dos nossos pontos de vista.
Estimulamos insurreições que operaram o embate de irmãos contra irmãos, em nome do Senhor que testemunhou na cruz o devotamento à Humanidade inteira.
Edificamos palácios e basílicas, famosos pela suntuosidade e beleza, pretendendo reverenciar-lhe a memória, esquecidos de que ele, em verdade, não possuía uma pedra onde repousar a cabeça.
E, ainda hoje, alimentamos a separação e a discórdia, erguendo trincheiras de incompreensão e animosidade, uns contra os outros, nos variados setores da interpretação.
Entretanto, a palavra do Cristo é insofismável.
Não nos faremos titulares da Boa Nova simplesmente através das atitudes exteriores.
Precisamos, sim, da cultura que aprimora a inteligência, da justiça que sustenta a ordem, do progresso material que enriquece o trabalho e de assembléias que favoreçam o estudo; no entanto, toda
a movimentação humana, sem a luz do amor, pode perder-se nas sombras.
Seremos admitidos ao aprendizado do Evangelho, cultivando o Reino de Deus que começa na vida íntima.
Estendamos, assim, a fraternidade pura e simples, amparando-nos mutuamente… Fraternidade que trabalha e ajuda, compreende e perdoa, entre a humildade e o serviço que asseguram a vitória do
bem. Atendamo-la, onde estivermos, recordando a palavra do Senhor que afirmou com clareza e segurança: – “Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros.”

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